IGREJA
LUSITANA
Católica
Apostólica Evangélica
|
Liturgy
of the
Lustanian Church
Catholic, Apostolic,
Evangelical |
Autorizado
para uso na
Igreja Lusitana,
Católica, Apostólica, Evangélica
desde a data da publicação. Festa
de S. Pedro e S. Paulo
29 de Junho
de 1991
a) † Femando
da Luz Soares Bispo
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Note
that this electronic edition hasnot been authorized. |
ÍNDICE
GERAL
Prefácio
CALENDÁRIO
E INSTRUÇÓES GERAIS
Ano
Litúrgico
Dias Santos Principais
Dias Santos e Festas Maiores
Comemorações e Festas Menores
Dias especiais de Oração e Acção de Graças
Regras para a Observância do Calendário
Tabela de Transferências
Datas das Festas Móveis e de Outros Dias Santos
Abreviatura dos Títulos dos Livros Bíblicos
OFÍCIOS
Rubricas
Gerais
Frases Bíblicas
Oração
da Manhã
Ordem Breve
Oração
da Tarde
Ordem Breve
Oração
da Noite
Apêndice
aos Ofícios
Litania
Orações Diversas
Acções de Graças
Bênçãos e Conclusões
SANTA EUCARISTIA
Rubricas
gerais
Introdução
Ministério da Palavra
A Oração dos Fiéis
- A
- B
- C
Liturgia Eucarística
Oração Eucarística
- I
- II
- III
Comunhão
Pós-Comunhão
Despedida e Bênção
Apendice
à Santa Eucaristia
Prefácios Próprios
Frases Bíblicas
A. Confissão e Absolvição
B. Rito da Paz
Dez Mandamentos
Bênçãos Alternativas
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Table
of Contents |
PRÓPRIAS
DO TEMPO Rubricas
Gerais
Tempo do Advento
Vigilia do Natal
Dia de Natal
Epifania
Quarta-Feira de Cinzas
1.° Domingo da Quaresma e seguintes
Semana Santa:
Domingo de Ramos
2.a, 3.a e 4.a Feira
Santas
Quinta-Feira Santa:
Celebração Matutina
Celebração Vespertina
Sexta-Feira Santa
Liturgia da Palavra
Adoração de Cristo
Crucificado
Intercessões
Sagrada Comunhão
Sábado Santo
Vigília Pascal:
Liturgia da Luz
Liturgia
da Palavra
Liturgia
Sacramental
Renovação
de votos baptismais
Santa
Eucaristia
Tempo
da Páscoa
Domingo
de Páscoa e segs
Dia
da Ascensão
Véspera
da Pentecostes
Pentecostes
Domingo
da Trindade
Instituição
da Santa Comunhão
Domingos
do Tempo Comum
Dias
Santos"'e Festas Maiores
Dias
Especiais
BAPTISMO
DE CRIANÇAS
CONFIRMAÇÃO
BAPTISMO
E CONFIRMAÇÃO DE ADULTOS
CASAMENTO
|
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MINISTÉRIO
AOS ENFERMOS Reflexões
acerca da doença
Preparação
espiritual do enfermo
Textos das
Sagradas Escrituras
Orações
diversas
Sagrada Eucaristia
para o doente
Administração
da Comunhão
Imposição
das Mãos e Unção
Encomendação
dos moribundos
RITOS FÚNEBRES
Serviço anterior
a um funeral
Funeral de
pessoa adulta
Na
Igreja
No
cemitério
Funeral de
uma criança
Na Igreja
No
cemitério
Enterro de
Cinzas
Orações
para uso em qualquer dos serviços
Celebração
da Santa Eucaristia num funeral
Rubricas Gerais
SALMOS
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PREFÁCIO
Este livro de Oração
Comum é uma selecta de liturgias autorizadas na última década
na Comunhão Anglicana. Contribuíram para ele, particularmente,
o "Alternative Service Book de 1980", da Igreja de Inglaterra,
e trabalhos idênticos publicados pela Igreja da Irlanda, em 1984,
e pela Igreja da Provincia do Sul da Africa, em 1989. Deste modo, beneficiamos
do fruto, colhido e provado nessas Igrejas irmãs, de muitos anos
de investigação, estudo, experimentação prática
e produção definitiva. Coisa parecida fizeram os pais da
Igreja Lusitana no século passado, quando quiseram dar ao povo
português um texto para a oração comum no vernáculo,
que salvaguardasse a pureza evangélica das mais antigas tradições
ibéricas. Os conceitos fundamentais contidos no Prefácio
do Livro de Oração Comum de 1882 são uma herança
preciosa da Igreja Lusitana e mantêm valor actual.
Com efeito, conhecendo
o "Book of Common Prayer" de 1662, da Igreja de Inglaterra,
cuja primeira versão portuguesa foi editada em 1695, e depois de
ter usado traduções desse mesmo livro (1849) e do Livro
de Oração Comum da Igreja Protestante Episcopal nos Estados
Unidos da América (1874), a Igreja Lusitana criou a sua liturgia
própria em 1882. É óbvio, para quem se debruçar
sobre esse livro, cuja última edição é de
1928, que o referido "Book of Common Prayer" de 1662 continuou
sendo o seu grande contribuinte. Hoje, que a Igreja Lusitana está
institucionalmente integrada na Comunhão Anglicana, maior é
a razão para se respeitar esse exemplo de sabedoria e humildade,
porque, alertados para o princípio de que lex orandi, lex credendi,
assim mais se garante que esta nova liturgia em português retrate
com fidelidade a doutrina e a espiritualidade dominantes na Comunhão
Anglicana.
Não há
que temer falta de ajustamento às realidades culturais portuguesas,
porque, na segunda metade do seco XX, os estudos bíblicos, o movimento
litúrgico, o movimento ecuménico
e o chamado movimento carismático, processaram-se acima das barreiras
confessionais herdadas da Reforma e da Contra-Reforma, e ainda muito menos
se confinaram a espaços político-geográficos. Particularmente,
a investigação dos textos bíblicos originais e a
produção de novas versões da Bíblia têm
sido fruto admirável de uma cooperação internacional
e interconfessional que os nossos pais não sonhariam possível.
O mesmo aconteceu com as recentes edições litúrgicas
da Comunhão Romana, da Comunhão Anglicana, e das Confissões
Protestantes de origem luterana e calvinista. Todos aqueles que amam e
buscam a unidade - pela qual o Senhor da Igreja orou - alegram-se com
a impressionante semelhança das liturgias destas igrejas ainda
separadas. Sem dúvida, as respectivas liturgias revelam diferenças
doutrinais subsistentes; mas nem foram redigidas em ordem a valorizar
tais diferenças de modo sectário, nem as características
nacionais foram prejudicadas pela descoberta e iluminação
do fundo de tradição litúrgica comum a todos os povos
da Europa ocidental. Há assim causas bastantes para a diferença
entre uma liturgia publicada em fins do séc. XIX e outra em fins
do séc. XX. Cabe lembrar aqui um trecho da declaração
conjunta publicada em Roma em Outubro de 1989 pelos Dr. Robert Runcie,
Arcebispo de Cantuária e João Paulo II, Papa de Roma: "A
caminhada ecuménica não é feita somente da remoção
dos obstáculos, mas da partilha dos dons."
A relação
entre a Bíblia e a liturgia tradicional é manifesta. Pode-se
dizer que a Liturgia é texto bíblico que a Igreja de Cristo
desde sempre ministrou em fórmulas escritas de adoração
e de oração comuns. Por isso, houve que optar por um texto
bíblico. No presente trabalho, para o Novo Testamento, utilizou-se
com frequência a "Tradução Interconfessional
do texto Grego para Português moderno", editada em 1978, pela
Sociedade Biblica Portuguesa.
Relativamente ao
Saltério, incorporou-se a tradução do Livro dos Salmos
que o Cónego Professor Doutor João Soares de Carvalho expressamente
preparou para esta publicação. Seguiu-se na redacção
das orações e dos cânticos uma linguagem semelhante
à dessas obras, ressalvadas as exigências
próprias da solenidade litúrgica. Devemos recordar, todavia,
que as palavras, especialmente no campo da espiritualidade, são
sempre imperfeitas e insuficientes. Só o Espírito Santo
pode fazer delas instrumento da nossa santificação para
glória de Deus. E a glória de Deus é o fim último
do culto cristão. A liturgia formal será autêntico
culto divino quando o povo descobrir a riqueza bíblica das orações
escritas da liturgia oficial e a incorporar, com verdade, nas suas próprias
orações pessoais.
Esta liturgia apresenta-se
com um grande número de rubricas de natureza meramente indicativa.
tendo em vista uma flexibilidade salutar na sua execução;
mas espera-se dos ministros prudência humilde, cuidadoso estudo
da norma indicativa e piedosa apreensão do sentido que lhe está
subjacente.
Não obstante
o respeito pela tradição — sinal da catolicidade da
Igreja no tempo — teve-se necessariamente presente o mundo moderno,
com o seu desenvolvimento e as suas contradições, as suas
esperanças e as suas frustrações, porque a oração
comum da Igreja, corpo de Cristo, povo sacerdotal, foi desde sempre o
modo cristão de colocar o mundo junto do Trono da Graça,
mundo que ela tem por missão servir. A liturgia, com O seu recheio
bíblico, conduz-nos a esquecermos-nos de nós mesmos e a
amar o mundo, em união com o Senhor Jesus Cristo, o nosso único
e grande Sumo-Sacerdote. A Ele, com o Pai e o Espírito Santo, a
Igreja rende glória, no nosso tempo e para sempre.
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Preface |
CALENDÁRIO
E INSTRUÇÕES GERAIS
I
- O ANO LITÚRGICO
1. O Domingo da Páscoa
é o centro do Ano Litúrgico. É o primeiro domingo
posterior à lua cheia que se verifique no dia 21 de Março,
ou na data mais próxima seguinte a esse dia.
2. O Ano Litúrgico
começa com os Quatro Domingos do Advento, ou sejam, os quatro domingos
anteriores ao Dia do Natal. O Tempo do Natal vai até 6 de Janeiro,
Dia da Epifania.
3. Entre o Dia da
Epifania e Quarta-Feira de Cinzas, medeia um número variável
de Domingos que podem ir de quatro a nove. A Tabela das Festas Móveis
(VIII) indica para cada ano o número destes Domingos.
4. Com a Quarta·Feira
de Cinzas inicia-se a Quaresma que termina no Sábado Santo com
a celebração da Vigilia Pascal. Há seis Domingos
durante a Quaresma.
5. A seguir ao Domingo
de Páscoa há seis Domingos. O Dia da Ascensão é
a Quinta-Feira entre o quinto e o sexto Domingo depois da Páscoa.
Neste último Domingo, chamado Domingo da Expectação,
pode todavia celebrar-se a Festa da Ascensão.
6. O sétimo
Domingo depois da Páscoa é o do Pentecostes, e com ele termina
o Tempo da Páscoa.
7. Os Domingos, que
não sejam do Advento, do Tempo do Natal, da Quaresma e do Tempo
da Páscoa, em número de trinta e quatro, são chamados
Domingos Comuns. Distribuem-se entre a Epifania e Quarta-Feira de Cinzas
e entre O Pentecostes e o Advento. O Domingo Comum seguinte ao Pentecostes
é dedicado ao mistério da Santissima Trindade.
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Calendar
& General Instructions
The
Liturgical Year |
II
- DIAS SANTOS PRINCIPAIS
Dia da Páscoa,
Dia da Ascensão, Pentecostes
Dia do Natal, Epifania
Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa
Cada Domingo do Ano
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Principal
Holy Days |
III
- DIAS SANTOS E FESTAS MAIORES
JANEIRO
1
Santo Nome de Jesus, ou Circuncisão do Senhor
18 Confissão de S. Pedro
25 Conversão
de S. Paulo
FEVEREIRO
2
Apresentação de Cristo no Templo
MARÇO
19 S. José,
Esposo da Virgem Maria
25 Anunciação
de Nosso Senhor à Virgem Maria
ABRIL
25 S. Marcos,
Evangelista
MAIO
1
S. Filipe e S. Tiago, Apóstolos
14 S. Matias, Apóstolo
31 Visitação
da Virgem Maria a Santa Isabel
JUNHO
11
S. Barnabé, Apóstolo
24 Natividade
de S. João Baptista
29 S. Pedro e S. Paulo, Apóstolos
JULHO
3
S. Tomé, Apóstolo
22 Santa Maria
Madalena
25 S. Tiago, Apóstolo
AGOSTO
6
Transfiguração de Nosso Senhor
24 S. Bartolomeu, Apóstolo
SETEMBRO
8
Bem-aventurada Virgem Maria
21 S. Mateus, Apóstolo
29 S. Miguel
e Todos os Anjos
OUTUBRO
18 S. Lucas,
Evangelista
28 S. Simão
e S. Judas, Apóstolos
NOVEMBRO
1
Todos os Santos
30 Santo André,
Apóstolo
DEZEMBRO
26 Santo Estêvão,
Protomártir (transferivel para 3 de Agosto)
27 S. João,
Evangelista (transferivel para 6 de Maio)
28 Santos Inocentes (transferivel para 11 de Janeiro)
Festas
do Santo Patrono ou do Titulo da igreja.
Festa da Dedicação da igreja, ou seja, o aniversário
da data da sua dedicação ou consagração. Se
tal data for desconhecida, utilizar-se-á o 1° Domingo de Outubro.
Quarta-Feira de Cinzas.
Segunda-Feira, Terça-Feira e Quarta-Feira da Semana Santa.
Vigíl ia Pascal.
Segunda-Feira a Sábado da Semana da Páscoa.
|
Major
Holy Days & Festivals |
IV
- COMEMORAÇÕES E FESTAS MENORES
O Bispo Diocesano,
tendo em consideração a sensibilidade doutrinal e o espírito
ecuménico da Comunhão Anglicana, ouvido o seu Sínodo.
indicará factos relevantes da história da Igreja Universal,
ou nomes de homens e mulheres, tidos no consenso do Povo de Deus como
manifestações extraordinárias da graça divina,
tanto pelo exemplo de santidade como pelo ensino; e fixará dias
próprios para a sua comemoração.
|
Lesser
Commemorations & Festivals |
V
- DIAS ESPECIAIS DE ORAÇÃO E ACÇÃO DE
GRAÇAS
1.
A Véspera do Natal e a Véspera da Páscoa são
dias de preparação obrigatória para o Natal e para
a Páscoa.
2. As Quatro Têmperas
são o Terceiro Domingo do Advento, o Segundo Domingo da Quaresma,
O Domingo da Trindade e o 26.° Domingo do ano, juntamente com as Quartas-feiras
e os Sábados precedentes. Nestes três dias de cada uma das
Quatro Têmporas, oferecem-se orações por todos os
que servem a Igreja nos seus vários ministérios, tanto clérigos
como leigos, e por todos os que vão ser ordenados ou comissionados
para esses ministérios. A Oração Própria para
as Têmporas deve também ser dita em cada culto divino do
Domingo anterior àquele em que um bispo vai ser sagrado, ou um
presbítero ou um diácono vai ser ordenado.
3. Os Dias de Rogações
são Segunda-feira, Terça-Feira e Quarta-Feira seguintes
ao 28.° Domingo Comum. Rogam-se as bênçãos de Deus
para os frutos da terra e do mar e para todo o trabalho honesto.
4. Quarta-Feira de
Cinzas e Sexta-Feira Santa são Dias de Jejum.
Os dias de
semana da Quaresma e a Sexta-feira de cada semana - excepto se ela coincidir
com o Natal ou for das semanas seguintes ao Natal, à Páscoa
e à Ascensão - são dias
de Abstinência. Estes dias destinam-se a uma recordação
mais acentuada da Paixão e da Morte do Senhor. Observam-se com
mais tempo de oração, estudo da Bíblia, leituras
espirituais, redução nos alimentos e renúncia, usando
o dinheiro poupado para ajuda de outras pessoas ou da Igreja.
5. A Quinta·Feira
seguinte ao Domingo da Trindade é observada como dia de acção
de graças pela instituição da Santa Eucaristia.
6. A Festa do Trabalho
e das Colheitas. Observa-se a disciplina da regra n.° 6 do capítulo
seguinte.
7. O dia 29 de Novembro,
véspera do dia de Santo André, pode ser observado como Dia
de Intercessão pela Obra Missionária da igreja.
|
Special
Days of Prayer & Thanksgiving |
VI
- REGRAS PARA A OBSERVÂNCIA DO
CALENDÁRIO
1. O Natal, a Epifania
e Todos-os-Santos, por serem dias santos principais, têm precedência
sobre qualquer Domingo.
2. A Festa da Dedicação,
a do Santo Patrono e a do Titulo de uma igreja podem ter precedência
sobre um Domingo, excepto durante os tempos do Advento e da Quaresma.
3. A Epifania pode
ser observada cm qualquer domingo entre os dias 2 e 8 de Janeiro. O Dia
da Ascensão, da Instituição da Santa Eucaristia,
de Todos-as-Santos, e da Dedicação ou do Santo Patrono,
podem ser observados no Domingo seguinte ( a menos que esse Domingo seja
de Páscoa, do Pentecostes ou da Trindade), sem prejuízo
da observância destas Festas nos seus dias próprios.
4. Dias Santos ou
Festas Maiores, que ocorram em um Domingo do Advento ou da Quaresma, em
Quarta-Feira de Cinzas, no Dia da Ascensão, no Dia de Pentecostes,
no Domingo da Trindade ou no Dia da Instituição da Santa
Eucaristia, ou ainda na Semana Santa ou na Semana da Páscoa, são
observados no dia seguinte mais próximo, desde que ele mesmo não
seja Dia de Festa. Dias Santos ou Festas Maiores,
que ocorram em qualquer outro domingo, podem ser observados nesse domingo,
com precedência sobre os próprios do Domingo, ou no dia seguinte,
se não for de Festa. Quando as Festas de Santo Estêvão,
S. João e Santos Inocentes coincidirem com o primeiro Domingo depois
do Natal, são celebradas pelo uso da respectiva Oração
Própria, ou são transferidas para as datas alternativas
indicadas no Calendário.
5. Com autorização
do Bispo, ou com suficiente razão, outras comemorações
(por exemplo, o Dia da Bíblia) podem ter lugar num Domingo, salvo
o regime do parágrafo 4.° anterior.
6. Uma Comemoração
ou Festa Menor ou Dia Especial de Oração e Acção
de Graças, que caia em qualquer dos dias referidos no parágrafo
4.° anterior, não é observado nesse ano. Se cair em
um Domingo do Tempo Comum, a respectiva Oração Própria
é dita depois da Oração Própria do Domingo.
7. Quando uma Festa
Menor ou uma Comemoração coincidir com um Dia de Têmporas
ou de Rogações, tem preferência o serviço da
Festa Menor ali da Comemoração; em tal caso, orações
adequadas às Têmporas ou às Rogações
devem ser ditas durante a Oração dos Fiéis, na Santa
Eucaristia, ou depois da Oração Própria do Dia, na
Oração da Manhã e na Oração da Tarde.
8. Se as circunstâncias
o indicarem, a Oração da Tarde de um Dia Santo Principal,
de um Dia Santo e Festa Maior, pode fazer-se na véspera desse dia,
com os respectivos Próprios. Para os Dias do Natal, da Epifania,
da Páscoa, do Pentecostes, e de Todos-os-Santos, há Próprios
para a Oração da Tarde do dia anterior.
9. A Oração
Própria do Domingo é a usada na Eucaristia e nos Oficios
celebrados durante a semana seguinte. Regra geral, só se usa uma
Oração Própria de Dia de Festa nos serviços
do mesmo dia; mas nos dias de semana seguintes aos Dias do Natal, da Epifania,
de Quarta-Feira de Cinzas e da Ascensão, as Orações
Próprias destes dias substituem as dos Domingos anteriores.
10.
A cor litúrgica é a do tempo ou da celebração
a que a Oração Própria do Dia se refira; e vem no
lugar próprio, indicada pelas letras B, para branco;
E, para encarnado; V, para verde; R,
para roxo; e P, para preto.
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Rules
for the Observance of the Calendar |
VII
- TABELA DE TRANSFERÊNCIAS
S. JOSÉ
ANUNCIAÇÃO.
transferem-se,
caindo em Domingo da Quaresma ou em qualquer dia entre Ramos e o Domingo
depois da Páscoa.
S. MARCOS
transfere-se,
caindo no Dia de Páscoa ou em qualquer dia até ao 10 Domingo
depois da Páscoa, ou em qualquer Domingo do Tempo da Páscoa.
S. FILIPE E S. TIAGO
S. MATIAS
transferem-se,
caindo no Dia da Ascensão ou num Domingo.
S. BARNABÉ
transfere-se,
caindo no Pentecostes ou no Domingo da Trindade.
S. SIMÃO E
S. JUDAS
SANTO ANDRÉ
transferem-se,
ou caindo num Domingo.
SANTO ESTÊVÃO,
S. JOÃO,
SANTOS INOCENTES,
e SANTO NOME
DE JESUS
transferem-se,
caindo num Domingo depois do Natal.
DEMAIS DIAS SANTOS
ou FESTAS MAIORES
podem
não ser transferidos caindo num Domingo.
|
Table
of Tranferences |